The Miracle League

O que é necessário para jogar Beisebol? Força? Inteligência? Habilidade? Na Miracle League (Liga Milagre) o essencial é ter força de vontade.

A Miracle League é um programa criado com o intuito de dar oportunidade às crianças portadoras de deficiência física ou mental de jogar beisebol, um dos principais esportes dos EUA.

Tudo começou em 1997, na Associação Juvenil de Beisebol de Rockdale, com a iniciativa do treinador Eddie Bagwell de convidar a primeira criança cadeirante para jogar em seu time. No ano seguinte o convite se estendeu a outras crianças deficientes e uma liga foi iniciada com 35 jogadores divididos em quatro times.

Esta iniciativa ganhou apoio e sob a liderança de Dean Alford, a Rotary Club do Condado de Rockdale e a Rotary Club de Conyers fundaram a Rotary Miracle League, com o objetivo de levantar fundos para a construção de um complexo especial que se adapta às necessidades dos jogadores, além de divulgar a Miracle League por todo o país. Graças à ajuda de voluntários da comunidade e corporações, o complexo ficou pronto em Abril de 2000. Em sua inauguração, Nicholas Slade, um garoto que havia saído do coma há uma semana, lançou a primeira bola simbolizando o início de muitas atividades que estariam por vir.

A Miracle League foi destaque de toda a imprensa norte-americana e ganhou vários prêmios. Dentre as conquistas, uma das mais significativas foi sua introdução no Baseball Hall of Fame (Hall da Fama do Beisebol).

Atualmente há 240 organizações da Miracle League espalhadas pelos Estados Unidos, Porto Rico, Canadá e Austrália, beneficiando 200 mil crianças e jovens com deficiência.

Sob a frase “Every child deserves a chance to play Baseball” (Toda criança merece a chance de jogar Beisebol), a Miracle League espalha alegria e esperança àqueles que em vez de se lamentarem pelos obstáculos impostos em suas vidas, enfrentam e superam todos eles com muita garra e encontram no esporte uma maneira de sentirem-se realizados.

Autor do post

Mariana Morimura


1 Comentário

  • Achei muito interessante esta matéria, pois podemos ver como o beisebol também ajuda a incluir as pessoas com algum tipo de deficiência física ou mental.
    Você sabe se no Brasil temos alguma iniciativa deste tipo?

    Parabéns pela matéria.

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